
Fazendo homenagem a Aristides Carlos Rodrigues, historiador apaixonado por animais pré-históricos, este lugar mostra um pouco de animais que viveram há mais de 200 milhões de anos na região de Candelária. E foi percebendo que o local era rico na descoberta destes fósseis, que um grupo de pessoas dedicadas ao assunto, resolve criar nos anos 1990, uma mostra de tudo que envolve a fauna do chamado período Triássico.
Por questões geológicas, esta região os pés da serra gaúcha, sofreu vários derramamentos de lava vulcânica, além de inúmeras enchentes nas suas planícies, o que contribuiu pra a existência desta grande variedade de fósseis. E as cheias que ocorreram a milhões de anos atrás teriam sido muito mais intensas do que aquelas vividas pela população da cidade, nas últimas décadas… Isto, quem nos explicou foi Carlos Rodrigues, curador do museu que leva o nome de seu pai…

Também nos foi mostrado em uma agradável conversa, um pouco dos fósseis encontrados na região. Como parentes distantes dos crocodilos atuais, com suas escamas ainda visíveis, ou outro antepassado dos mamíferos, que se evidenciou que estaria junto aos seus filhotes, além de testemunhos de alguns animais que estão encravados em pedaços de lama petrificados… Os achados da região de Candelária são objeto de estudos em outras partes do país e do mundo, em uma grande contribuição científica. E são tantas as descobertas e o potencial do lugar, que muitas vezes apenas décadas depois é que estes vestígios são devidamente estudados e registrados. Como foi o caso recentemente apresentado por uma cientista carioca, que identificou uma espécie, em fósseis achados na região nos anos 1940…


Mas não é somente de ossos fossilizados que o acervo é constituído. Um grande número de réplicas de animais pré-históricos, feitas em fibra de vidro, ajuda a entender este período tão distante da existência humana. No que é considerado o maior acervo deste tipo no Brasil, e que deve ganhar neste mês de setembro mais um integrante que enriquecerá ainda mais a exposição…


Há planos sempre para melhorias e ampliação deste belo acervo, e atualmente se está providenciando a mudança para uma sede própria. Pois se acredita que os 30 locais onde podem ser encontrados fósseis em toda esta região, ainda oferecerão muito mais…
Um lugar como este merecer ser valorizado não só por sua coleção, mas também pelo potencial que representa. E que pode colocar a região e o nosso sul como destaque no estudo e divulgação deste interessante e rico campo do conhecimento…
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