Que pode ser visitada em Triunfo, em uma das várias residências antigas da cidade. Praticamente original e inalterada de como era quando abrigava um número elevado de escravos por metro quadrado, que descansavam em condições precárias. E o local era mais baixo do que a altura de um homem, para evitar que alguém ficasse de pé e liderasse com palavras, uma revolta. Durante anos a fio, seres humanos da África aportaram em terras do sul e de grande parte do continente americano, não em busca de uma vida melhor como fizeram imigrantes portugueses, alemães, italianos e muitos outros. Mas como perdedores de uma guerra. Onde europeus venceram e os trouxeram como troféus, para que fizessem o trabalho que eles não queriam fazer. O trabalho braçal e pesado que exerciam sem poder questionar e muito menos prosperar, como pessoas. Afinal eram considerados tão somente como bens materiais, sendo comercializados como tal… Chamados inclusive de peças… E em cima do porão que servia para moradia de senhores que ditavam as regras do trabalho, passou a viver um religioso que em nome do amor, começou libertar estes africanos. Por fim, o prédio hoje é recheado de instrumentos da liberdade, pois há alguns anos é ocupado por uma biblioteca…