
Em simples lápides ou em grandes mausoléus, e nas mais diversas cerimônias, aqueles que já nos deixaram sempre são de alguma forma reverenciados. Nesta semana postamos um vídeo que falamos de três situações onde a morte é lembrada de forma distinta. No impressionante cemitério da Santa Casa em Porto Alegre, o rico patrimônio histórico forma um verdadeiro museu a céu aberto, com estátuas e monumentos de encher os olhos. Que muitas vezes estão preenchidos com as lágrimas que as lembranças de entes queridos podem trazer. Isto porque o lugar é há muitos anos o descanso eterno de várias personalidades ilustres, como o ex líder gaúcho Júlio de Castilhos. Ele teve eternizada ali a frase: “Os vivos são sempre e cada vez mais governados pelos mortos”. Talvez pretendendo ainda influenciar gerações de futuros cidadãos… Em meio a zona rural de Dois Irmãos, um outro exemplo de homenagem nos faz lembrar que gentes de outros lugares vieram somar esforços na construção de uma nação. Muitas vezes isolados nas agruras da vida de séculos passados, imigrantes alemães deixaram sua marca com lápides onde frases e informações sobre quem ali jaz, são escritas no idioma da pátria mãe. E é assim em várias outras cidades onde esta origem predomina, incluindo túmulos de pessoas que passaram a vida inteira em solo brasileiro… Mas a morte pode também ser homenageada de um forma indireta, em locais onde ele ocorreu. Escolhemos para completar este assunto, um monumento que marca uma batalha da Revolução Farroupilha. Na ilha do Fanfa, tombaram dezenas de farrapos e alguns imperiais na luta que prendeu Bento Gonçalves principal líder farroupilha, que iria tomar posse naquele 1836, da então recém proclamada e efêmera República Riograndense. Inclusive já mostramos esta história em um outro vídeo dos destinos da Região de Triunfo. Três lugares incríveis, palcos de incríveis sagas humanas aqui no Rio Grande do Sul.