
A árvore da imagem acima nos parece ser aquela conhecida por alguns como dinheirinho, ou chuva-de-ouro, por suas pequenas flores amarelas que mais parecem moedas douradas. E o dinheiro, da mesma forma que o nobre metal no passado, está na vida de todos por ser um instrumento de troca universal. Fazendo parte das sociedades e seus governos desde sempre. Pois foi pensando em arrecadar alguns trocados para ajudar a erguer uma nação, que a então Coroa Portuguesa resolveu montar uma guarda ou patrulha para fiscalizar o trânsito de gado e outras mercadorias, que passavam por ali. Elas circulavam das planícies do Pampa, dividido entre lusos e espanhóis, para o centro da colônia, principalmente até a atual cidade paulista de Sorocaba. E esta era o melhor lugar para se iniciar a subida da Serra do Mar em direção ao planalto, considerando o conhecimento e a experiência dos tropeiros da época. Foi assim que surgiu então o primeiro pedágio (muito antes do atual da BR 290) da hoje denominada Santo Antônio da Patrulha. O funcionário destacado para fazer esta coleta de impostos, acabou sendo o solicitante da construção da primeira capela em homenagem ao santo, inaugurada em 1760 e marco inicial do povoado. As datas de terra dadas na sequência a imigrantes açorianos ajudaram a formar este que é um dos 4 primeiros municípios do Rio Grande do Sul. Parte deste casario inicial segue preservado e pode ser visto ao longo do centro histórico. E a história desta saga pode ser conhecida no Museu Antropológico Caldas Júnior localizado em uma destas antigas residências construída em 1820. Ela pertenceu ao pai do fundador de um dos importantes jornais gaúchos, que é homenageado em uma das salas do museu. Um pouco mais desta história está no vídeo Destinos de Santo Antônio e Osório, que também descortina o belo patrimônio natural desta incrível região!
