Mais uma da série de belos prédios que recebiam composições a deslizarem pelos trilhos e que agora sediam a arte e a cultura. Bem no centro desta cidade gaúcha do Vale dos Sinos a estação inaugurada em abril de 1934, agora recebe exposições de arte, é sede de órgãos públicos e possui um pequeno memorial do trem em seu segundo andar. O detalhe da modernidade do lugar, é a possibilidade do acesso universal através de um elevador para cadeirantes. Mas esta não foi a primeira parada dos vagões na cidade. No começo do século XX uma outra mais modesta recebia passageiros e mercadorias alguns metros a frente. E ela com o tempo começou a ficar pequena, principalmente depois que fábrica de calçados dos Irmãos Vetter se instalou ali perto. E foi um empreendedor que leva este sobrenome germânico o responsável pela doação do terreno que sediaria o novo local de chegadas e partidas. E com direito a alguns tijolos. A fábrica não resistiu às dinâmicas do tempo, mas sua fachada acabou por ficar como testemunho de uma época, e hoje enfeita o largo que faz companhia a antiga estação. Formando com outros velhos prédios das redondezas um interessante ponto de encontro para viver e respirar a história…

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