
Foi o 20 de Setembro, a nossa data máxima, que iniciou uma saga que não terminou com a paz de Ponche Verde dez anos depois. E os anos de revolução com nove de nação independente ainda parecem ecoar por aí… Pois foi na sombra do cipreste em frente à residência de Gomes Jardim, que os farrapos traçaram seus planos para invadir Porto Alegre e iniciar a luta por liberdade, igualdade e humanidade. Mas a história desta casa começa muito antes da primavera gaúcha de 1835, e antes dela fazer parte da zona urbana de Guaíba, as margens do lago de mesmo nome e em frente a capital do Rio Grande do Sul. Em tempos em que as fronteiras do pampa ainda não estavam claras, espanhóis e portugueses mediam forças por estas terras. E provavelmente foram soldados castelhanos que plantaram a famosa árvore, para marcar o local onde deve ter morrido um importante comandante… Ao menos era assim em terras europeias. E a casa veio depois como sede de uma fazenda pertencente à Antônio Ferreira Leitão que a deixou em herança à sua filha, esposa de José Gomes Vasconcelos Jardim. E foi lá que dois anos depois do término das batalhas, Bento Gonçalves deu o último suspiro após adoecer e ser cuidado pelo companheiro de lutas e médico prático. O sítio histórico ainda conta com uma Vitrine Cultural, onde se pode aprender um pouco mais sobre esta fascinante saga. Que até hoje toca os corações dos gaúchos e impressiona os visitantes…


