
A cidade de Santa Tereza guarda um interessante patrimônio centralizado por um esbelto campanário, que é cópia de um existente na Itália. Já mostramos e falamos dele por aqui, e como dissemos o lugar tem mais… Em uma rápida caminhada é descortinado um conjunto de casas e prédios da virada do século XIX para o XX, com muita história para contar. E elas estão resumidas em placas em frente a cada um deles. Lá está a Casa Lahude que até hoje é um armazém que foi adquirido por Miguel Lahude imigrante sírio-libanês. Uma das pioneiras escolas, hoje transformada em Biblioteca Pública também fica nas cercanias da praça onde está a moderna igreja e o campanário, e onde se pode apreciar a Casa Piccinini. Este abrigou lugar um antigo hospital comunitário, mas o prédio teve que ser devolvido a Amadeo Piccinini para pagamento de um empréstimo… Na Avenida Itália em frente ao armazém a Casa Prezzi, construída pelos irmãos Franceschini, era palco de ensaios de música em seu terraço… E a cidade teve desde os primeiros anos em uma outra casa, o Hotel Central que acabou dando lugar ao Banco Nacional de Comércio. Um pouco mais abaixo ainda nesta rua principal, estão a casa da oficia e maxambomba, que como já falamos em outras publicações, era um conjunto de trilhos para trazer por tração animal, as malas e caixas da beira do rio até este local. Ali na frente a Casa Appiani e Savoia produzia acordeões. A marca trazida da Itália foi substituída ao longo dos anos pelas marcas Somenzi e Todeschini… Até o prédio da prefeitura local tem uma trajetória descrita nas paredes pois pertenceu a casa de comércio da família Stringhini. E é claro que não podia deixar de estar presente, as tradicionais construções de madeira com lambrequins, típicas da colonização italiana. A Casa Miele foi ocupada a parti de 1910 por uma barbearia e uma incipiente fábrica de sapatos… Histórias de uma vida que são devidamente valorizadas neste e em outros casarões do lugar, que também possuem placas com mais trajetórias dos que vieram fazer a América. Um lugar pra voltar mais vezes e contar com mais detalhes, a saga de sua gente e o belo legado deixado em meio a uma paisagem exuberante na Serra Gaúcha…
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Meus filhos são autênticos Picinini , hoje já estão com cidadania e mantém a unidade familiar. Gioelli é tataravô do meu filho Joel é meu marido é Ermelindo Joel Picinini, bisneto de Gioelle( já falecido).
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Desculpe a demora no retorno… E muito obrigado por seu testemunho e pelo fato de ajudar a manter viva est importante memória!
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