O belo campanário histórico de Santa Tereza

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Esta bela cidade às margens do Rio Taquari, teve sua origem com a chegada dos primeiros imigrantes italianos em 1875. Centralizada por um belo campanário, Santa Tereza teria ganho este nome pois o demarcador de lotes da intendência de Montenegro (município ao qual pertencia a região) de nome Joaquim Antunes teria uma esposa chamada Tereza. Pelo menos foi o que o primeiro padre da região Giusué Bardin, que acrescentou o “Santa” na frente, alegou para batizar definitivamente a comunidade. Mas isto pode ser a versão dos republicanos que derrubaram a monarquia brasileira, e divergiam do hábito de denominar as colônias da região com nomes da família imperial, como Dona Isabel que veio a ser Bento Gonçalves, ou seu marido Cande D’Eu atual Garibaldi. Assim, a homenageada em 1885, poderia ter sido Tereza Cristina Maria de Bourbon Duas Sicílias, esposa de Dom Pedro II, nascida no ano da independência (1822) em Nápoli – Itália, e falecida logo após a Proclamação da República no Brasil (1889). Importante porto por ser no final do trecho navegável do Taquari, a região evoluiu com o comércio de produtos por via fluvial sobretudo pela companhia de Navegação Arnt da cidade de Taquari. Inclusive se criou o que se chamava de maxambomba. Um mecanismo composto de um trilho inclinado ao lado de uma escada, que permitia puxar com tração animal, malas e caixas com mercadorias desde o trapiche de atracação das embarcações, até pontos mais altos do terreno onde estava o comércio. E com a prosperidade econômica, e o desenvolvimento do núcleo urbano, começam a surgir variadas atividades profissionais em casas de marcante arquitetura, que hoje ajudam a formar um belo patrimônio histórico. Tudo centralizado como sempre pelo catolicismo que deixou como legado o belo campanário erguido a partir de 1928 e concluído, após interrupções por falta de recursos, somente 6 anos depois. Ele é praticamente uma cópia da torre de Fagaré Della Bataglia existente na Itália nas proximidades de Veneza. A obra no estilo Neogótico Veneziano, teve a fundamental contribuição de homens que passaram tijolos de mão em mão, e de mulheres que levavam até a construção, a areia das margens do rio com seus lenços e aventais… A igreja que lhe fez companhia por tantos anos, acabou sendo substituída por outra mais nova construída nos ventos da modernidade dos anos 1960. Aproveitando-se da estrutura estabelecida para a construção da estrada de ferro que ainda passa por ali… Mas o casario centenário tem muito mais histórias sobre a saga desta gente. Algumas delas ainda contaremos por aqui…

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