
Com um patrimônio rico que complementa o passeia ao núcleo central de Antônio Prado na serra gaúcha, esta comunidade tem muitas histórias pra contar… Como já falamos por aqui, a região foi colonizada por imigrantes italianos, que deixaram um legado arquitetônico muito interessante, com inúmeras casas de madeira com caprichados lambrequins na beira de seus telhados. E este tipo de casas que muitas vezes inclui partes inferiores construídas em pedra, também formam aí um belo mosaico que por si só já convida a uma apreciação mais atenta. O caminhar pela estrada principal conduz o visitante a uma viajem no tempo, fazendo o encontrar ainda, em um ponta alto do terreno, a capela que normalmente centraliza este tipo de comunidade. Ela faz homenagem a Nossa Senhora do Monte Bérico, que também possui um santuário na cidade italiana de Vicenza e dá nome a várias comunidades da região como é o caso de Veranópolis, que mostramos recentemente por aqui… É deste santuário na região do Vêneto, de onde vieram a maioria dos imigrantes, que foi trazida a santa por ocasião do centenário da igreja em 1996. E não é só esta história, com uma placa alusiva em frente ao templo, que enriquece a experiência de conhecer este lugar. Um armazém antigo foi recentemente revitalizado e se tornou um ponto de encontro para se deliciar com a gastronomia típica, e vivenciar toda esta cultura. Não muito longe dali está o Moinho Francescatto que já mostramos em outros conteúdos, onde se pode conhecer como funcionava a incipiente indústria de moagem de grãos, movida à roda d´água. Com direito a uma cativante explicação da Dona Catarina… Mais perto da igreja, é possível conhecer também como funcionava uma antiga ferraria e fábrica de carroças, em um outro exemplo de embrião industrial. Lá o herdeiro da família Marsiglio, Se Luiz, demonstra com reverência a um passado não muito distante, como eram realizadas atividades de produção de diversas ferramentas essenciais no cultivo da terra. Fazendo desta experiência, uma verdadeira aula sobre um capítulo interessante da nossa história. Que ajuda a entender como eram outros tempos, e de como chegamos até os dias de hoje…
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Muito obrigada por essa emoção. Meu nono Domingos Vissirini era dono de um lote na Linha 21. Vou visitar em breve.
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Nós é que agradecemos a tua participação! E ficamos muito felizes em trazer estas emoções a alguém que tem relações familiares com o lugar que mostramos…
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