
No coração da portuária cidade de Rio Grande, no sul do Rio Grande do Sul, o antigo prédio da Alfândega possui algumas surpresas para quem não fica apenas do lado de fora. A parte dele que não é usada para atividades da Receita Federal, pode ser visitado para apreciar e entender sua história e da cidade onde está situado.
Ao entrar pela porta que fica próxima à placa que fala sobre sua construção em 1879, se vislumbra logo a recepção com suas belas estruturas e arquitetura que remete há mais de 100 anos. No seu teto, esculpida na pedra estão interessantes desenhos que fazem referência a países europeus. Ao lado, uma porta dá acesso a uma sala normalmente utilizada para eventos, mas com o intacto requinte dos primeiros anos. É lá, que um busto do imperador Dom Pedro II, fica logo acima a um marcante relógio de parede que teria pertencido ao monarca. Inclusive, foi no seu reinado, que o prédio foi erguido para ser uma estrutura para arrecadação de impostos no já movimentado porto… O belo pátio interno completa a visita deste lado, possibilitando um refúgio em meio ao movimento do centro da cidade.






Mas é na face oposta a esta entrada principal, que se pode entrar em um outro lugar mais do que especial… Afinal, o Museu Municipal que tem sede ali, nos chamou a atenção não só por seu rico acervo, mas também por sua bem-organizada e moderna estrutura. Com o uso de tecnologias contemporâneas, como alto falantes onde se pode ficar em baixo, para ouvir descrições e informações da que se vê, o lugar é uma agradável viagem na história da cidade. Estão lá desde os ambientes domésticos como salas e quartos das antigas residências, até mesmo objetos encontrados em escavações, e que teriam pertencido a povos que viveram antes da chegada dos primeiros portugueses.



Um interessante painel que é cópia de um desenho que está na Biblioteca Pública da cidade portuguesa de Évora, mostrando a Rio Grande do século XVIII, e linhas do tempo explicativas, ajudam a entender um pouco mais da trajetória da região. Assim como interessantes objetos da grande diversidade de indústrias que fizeram parte da economia local, principalmente durante o século XX. Fotos e textos, deste que é principal e maior setor do museu, mostram que a cidade possuiu fábricas de diversos setores que foram influentes no estado e no Brasil. Até mesmo uma companhia aérea local, que voou pelos seus gaúchos, tem sua história, incluindo um grave acidente em 1950, contada ali…








O lugar que voltamos para explorar mais uma vez neste 2022, desta vez superou nossas expectativas, principalmente com o acervo deste museu tão bem valorizado. Conhecer, além dos hábitos urbanos de outros tempos, interessantes e por vezes curiosas histórias da indústria e do comércio foi uma grata surpresa… Deixando claro mais uma vez, que temos muito a aprender sobre nós mesmos, ampliando cada vez mais a nosso compreensão como comunidade…
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