Além de uma história rica envolvendo disputas de território entre portugueses e espanhóis, Rio Grande possui uma trajetória ligada ao mar. Localizada nas margens da saída da Laguna dos Patos para o Oceano Atlântico, a cidade possui um complexo dedicado à vida marinha que merece ser visitado e valorizado.

O Museu Oceanográfico Professor Eliézer de Carvalho Rios centraliza um amplo lugar a beira d´água e possui uma coleção impressionante. Fundado em 1953, por uma iniciativa de quem deu o nome ao lugar, o espaço é uma aula sobre a vida de peixes e outros seres vivos que vivem na água. Estão lá réplicas destes peixes, esqueletos de grandes mamíferos aquáticos que se destacam na mostra e muito mais. Painéis explicativos são verdadeiros centros de informação e preenchem as paredes, junto com espécies de menor porte, incluindo uma grande e diversa coleção de conchas. Uma das maiores da América do Sul…

E há mais para conhecer no seu entorno… Um outro pequeno museu é dedicado às expedições brasileiras à Antártida, mas infelizmente teve que ficar para outra visita, assim como a ida ao Ecomuseu Casa da Pólvora. Localizado em uma ilha em frente, depende de um barco que não estava funcionando no dia em que fomos, para chegar até lá… Com certeza são lugares igualmente ricos em acervo, e que devem ser conhecidos com a devida atenção…

Mas neste dia foi possível apreciar um outro lugar especial, e testemunhar um pouco do trabalho ali realizado. O Centro de Recuperação de Animais Marinhos (CRAM) igualmente faz parte deste conjunto pertencente a Fundação Universidade de Rio Grande, e desenvolve um trabalho fantástico. Na visita, captamos imagens de pinguins em um dos tanques, além de presenciar os dedicados esforços da equipe, e um outro tanque, para que um leão marinho voltasse a nadar sozinho… Recuperado de ferimentos, este indivíduo encontrado na vizinha cidade de São José do Norte, estava em processo final de preparação para a devolução ao ambiente natural…

Um lugar que se dedica a vida como é este espaço, merece uma maior divulgação, para que muitos mais passam conhecê-lo, e se sintam estimulados a visitá-lo… Saindo de lá com mais conhecimento e bagagem cultural, mas não só isso. Saindo também com a sensação de que o carinho com que se cuida desta riqueza natural, certamente contribui para vida com um todo do nosso planeta. E consequentemente com a nossa própria sobrevivência…

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