
Muito mais do que a Casa Schmitt Presser e o prédio da Fundação Ernesto Frederico Scheffel, já mostrados por aqui, o histórico bairro de Hamburgo Velho tem muito a mostrar, e contar… Núcleo inicial da agitada cidade de Novo Hamburgo, no coração do Vale Germânico, o bairro possui 70 construções tombadas pelo patrimônio histórico, e um charme todo especial. E as histórias vividas ali inspiram o surgimento de vários empreendimentos culturais, gastronômicos e de entretenimento que vem transformando o lugar.



Nas ruas por vezes bem movimentadas com a correria diária, estão casas com interessantes e ricos detalhes arquitetônicos, como a lira no alto do telhado que dá nome a uma das antigas residências. Lá morou o professor de música e dono de loja de instrumentos musicais, Samuel Dietshci que muito contribuiu para a cultura da cidade, em tempos em que ali era o centro da comunidade. Isto por que a partir da chegada do trem, com uma estação construída a 3 quilômetros dali, mais atividades se desenvolveram no que seria o futuro centro de Novo Hamburgo. Nome aliás dado à estação pela companhia inglesa que implantou a ferrovia. O trem depois chegou também ao que passaria a ser chamado de Hamburgo Velho, mas ambas as paradas não mais existem…


Mas é claro que muito mais foi preservado ou mesmo transformado. A casa onde meninas eram “preparadas” para o matrimônio com aulas de boas maneiras, e corte e costura, em hábitos dos primeiros anos do século XX, está toda restaurada. Hoje funciona ali, a Secretaria de Cultura do município, em espaço que recebe ainda exposições artísticas… Outros prédios também estão preservados e valorizados, sendo utilizados para residências, ou mesmo bares e restaurantes, formando um ambiente rico para a vivência e para o lazer.




E como acontece em muitas comunidades de origem germânica, as igrejas católica e luterana ergueram também ali as suas torres, e se destacam na paisagem. A Igreja Católica da Piedade está mais ao alto e tem ao seu lado um histórico cemitério em um ambiente amplo e arborizado. Um pouco mais abaixo, também tendo uma praça em frente, a Igreja Luterana faz homenagem aos Três Reis Magos, pois foi inaugurada no dia deles, em 1832.






Nossa caminhada por ali, que infelizmente não incluiu o interior destes dois templos, e muitas das ruas do bairro, quis trazer um pouco da riqueza do lugar. Mas para dar uma ideia mais completa do que realmente representa esta região emblemática, seria preciso dedicar mais tempo e espaço. Pois as histórias e detalhes interessantes do belo casario, merecem muitas visitas e muitos outros conteúdos, que temos certeza, serão recheados de belezas. E de muitas trajetórias de vida…
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