Tradição e História na Casa da Erva-Mate

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Um dos mais emblemáticos símbolos dos gaúchos é sem dúvida nenhuma o chimarrão, elaborado com a Erva-Mate cultivada aqui mesmo no Rio Grande do Sul. Pois na Serra Gaúcha, em meio à vários empreendimentos do roteiro turístico Caminhos de Pedra em Bento Gonçalves, há um lugar onde se pode conhecer um pouco mais deste produto.

Na marcante Casa da Erva-Mate, é possível além de entender o porquê da sua importância na cultura daqui empreender uma viagem de volta ao passado. Afinal, o lugar é uma antiga indústria de moagem ainda hoje movida a roda d´àgua, que beneficia este tipo de grão. E a famosa erva, originalmente cultivada e mascada pelos índios Tupi-Guaranis, para aproveitar suas propriedades medicinais e estimulantes, é também plantada ali. São apenas algumas unidades, mas servem para demonstrar de onde ela vem, enquanto se pode conhecer sua trajetória explicada na visita guiada.

Entre as informações passadas neste instrutivo passeio, está o fato de que foram os padres jesuítas no período missioneiro que sugeriram que ao invés de mastigar as folhas, o melhor seria fazer uma infusão em água. O que deu origem a tradicional bebida… Outras etapas da preparação da erva após a colheita, também são mostradas ali. Incluindo o “barbacuá”, técnica tupi-guarani de defumação, e a “sapecagem”, ligeira queima para a secagem complementar. O processo segue com o uso de equipamentos de madeira para triturar e moer os grãos, movidos pela água que gira uma grande roda interligada com as engrenagens… A separação final de galhos maiores em uma peneira, completa o processo praticamente artesanal, que se difere do automatismo das produções contemporâneas. O barulho dos pilões batendo em máquinas dos anos 1920 e 40, parece remeter ao um tempo de desafios. Onde era preciso paciência para as coisas ficarem prontas…

O lugar está situado em uma antiga casa erguida pelos primeiros colonizadores italianos em 1884, e segue sendo mantido pela família que adquiriu o empreendimento em 1968. Atualmente a área verde no entorno à beira de um pequeno riacho (que fornece a energia ao maquinário), convida ao lazer, e a apreciar a gastronomia da região. E ao se atravessar a rua, pode-se inclusive adquirir os produtos elaborados ali… Mas muito mais do que a prestação de serviços e um espaço industrial e comercial, o lugar é um interessante ponto para apreender um pouco mais sobre esta simbólica erva. Que sempre teve lugar cativo no coração de muitos gaúchos e gaúchas. De todas as querências, como se diz por aqui…

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