Bem na frente da praça, o prédio imponente que já foi intendência e cadeia, erguido em 1900, hoje é o centro irradiador de cultura de Lajeado. Um espaço que tem muito a contribuir principalmente por seu rico museu, que possui muito mais do que objetos antigos. É um espaço vivo de histórias e vivências…

O acervo da mostra que fica no andar intermediário, após se subir uma bela escadaria externa, é composto sobretudo de elementos que remetem a vida nas casas e nos comércios não só da cidade como de boa parte do Vale do Taquari. Armários de antigos armazéns, ou até mesmo de improvisadas farmácias de outros tempos, estão lá, incluindo uma caixa registradora feita em madeira. Dentro dela talvez tenham passado notas de um dinheiro emitido pela própria prefeitura nos primeiros anos do século XX. Fato comprovado por uma destas notas doadas recentemente ao museu. A pré-história com objetos relacionados aos índios que viviam ali antes da chegada dos europeus, também contribuem para o entendimento da trajetória humana nas margens do Rio Taquari… Mesas ocupadas por vereadores em legislaturas de décadas atrás, também se fazem presentes mostrando como já foi um dia a gestão pública.

Mas é no andar de baixo que se presencia um importante uso do prédio em sues primeiros anos de vida. A cadeia pública funcionava ali fazendo companhia à sede do município. E suas grossas paredes de pedra ainda podem ser apreciadas como eram a mais de cem anos… Também se pode observar que pequenas aberturas redondas em parte alta da parede eram as únicas fontes de luz vindas da rua, no espaço onde ficavam os presos…

E há mais, no andar superior dedicado a exposições temporárias. Amplas salões com acesso a sacadas com vistas para a praça e a Igreja Santo Inácio de Loyola, recebem interessantes mostras, que enriquecem o histórico ambiente. Na ocasião em que estivemos ali, em Agostos de 2022, nos surpreendeu um conjunto de projetos de restauro de prédios antigos que ocupavam o espaço. Dentre eles, estava um que se referenciava a uma casa que fica do outro lado da rua…

Como sempre fazemos, procuramos trazer pra este espaço um pouco do que se faz com a cultura e a história destes lugares, sempre trocando ideias e informações com aqueles trabalham neles… E desta vez pudemos inclusive conversar com Marguit Wojhan, que com seus 74 anos, pode nos contar um pouco da sua vivência com o que está ali exposto. Incluindo o desafias de evitar que a lição de casa se apagasse das antigas lousas, que ela chegou a utilizar na escola, no seu tempo de estudante… Mais uma vez foi uma enorme satisfação descobrir histórias por trás de objetos, mas principalmente dos protagonistas de outros tempos. Que quase sempre estão dispostos a dividir conosco, a riqueza de suas trajetórias de vida…

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