
Entre a modernidade de prédios retilíneos, e a agitação de carros e gentes apressadas no centro histórico de Porto Alegre, há surpresas e histórias por trás de um incrível conjunto de estátuas. Centralizando as principais praças, ou enfeitando antigos prédios centenários, elas formam um conjunto emblemático e relevante. Representantes de um momento artístico fértil neste tipo de arte, na capital dos gaúchos. Algo que não é toda a metrópole que possui…
Participamos de uma visita guiada pelo professor José Francisco Alves, do Atelier Livre da Prefeitura, que conduziu um grupo atento, em manhã de sábado com sol escondido… O passeio gratuito faz parte do projeto Viva o Centro a Pé, que possui outros roteiros não só na região central.
As nuvens insistentes deste dia, no entanto, não tiraram o brilho destes lugares emblemáticos, como o Monumento a Julio de Castilhos, nosso ponto de partida. Erguido em 1913, possui várias estátuas repletas de simbolismo. Estão lá figuras que representam a maturidade deste influente presidente do estado no início do século XX, sentando com um livro na mão, e outras características coma firmeza na representação de um militar romano… Tudo isso encabeçado pela figura feminina que representa a Revolução Francesa lá no alto… Há outras estátuas no monumento e os elementos são tantos, que seria preciso mais tempo, e um conteúdo exclusivo só para este lugar.



Mas a jornada seguiu, um pouco mais abaixo na Biblioteca Pública do Estado do Rio Grande do Sul, com seu interessante e único, conjunto de bustos que representam o calendário positivista. A ideologia propagada aqui pelo próprio Julio enaltece nesta seqüência, uma dezena de personalidades influentes ao longo da história humana. Devidamente restaurados recentemente, eles brilham em um prédio maravilhoso sobre o qual já falamos e ainda falaremos mais, pois seu fantástico interior segue sendo recuperado…

A Praça da Alfândega foi o destino final para valorizar a imponente estátua do Marechal Osório em cima de seu cavalo. Inaugurada por Dom Pedro II, homenageia um dos comandantes das tropas imperiais, na Guerra do Paraguai. O interessante é que abaixo de sua estátua, está uma frase que seria de sua autoria, onde diz que ficaria contente no dia em que todos destruíssem suas armas e vivessem em paz…


Além de outros monumentos presentes nas alamedas debaixo das arvores, nos chamou atenção as estátuas da fachada do Museu de Arte do Rio Grande do Sul. Tinindo de novas, por restauro recente, elas agora brilham e revelam formas e simbolismos marcantes. Homens e mulheres estão alia a representar, artes, cultura, mas também atividades econômicas variadas. Afinal, o prédio em outros tempos foi sede da receita federal… Essa trajetória e os ricos e surpreendentes detalhes de cada estátua deste lugar, além de informações de outros prédios vizinhos, foram descritas com clareza e leveza pelo professor. Em um momento interessantíssimo de aprendizado e contemplação.











Apreciar estes espaços é entender que houve um momento rico de desenvolvimento na cidade, que gerou um patrimônio marcante e emblemático. E esta amostra é só uma pequena parte do que tem na cidade, e que foi detalhado no livro escrito por este mesmo professor. A única obra do tipo sobre esta riqueza… E as recentes restaurações, revelam ainda mais as marcantes expressões destas figuras, que parecem querer nos fazer companhia. E contar suas histórias…
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