
Na história de uma região ou mesmo de uma cidade, por vezes é preciso valorizar não só os primeiros momentos de sua organização, como também atividades que acabaram se destacando. E é aí que muitas vezes entra como protagonista, a trajetória de um determinado setor econômico com toda a cultura que envolve seu entorno.
Na Guaporé erguida por imigrantes italianos na serra gaúcha, o Museu Histórico Municipal procura retratar os símbolos da cidade. Instalado na residência de um antigo intendente, mostra em seu acervo, muito mais do que um conjunto de objetos que marcaram hábitos… Há logo nos primeiros ambientes a referência a duas indústrias que hoje são muito relevantes na cidade.
A primeira delas, é a de joias e semi-joias, que é a mais antiga. Afinal foi por meio de um imigrante de nome João Pasquali, que se inicia a atividade de ourivesaria no princípio do século XX. Com dedicação e vontade, além de um curso que fez em um retorno temporário a Itália, ele ergueu uma das primeiras e mais relevantes empresas do setor. É claro que outros empreendedores que vieram depois dele, também tem seu nome gravado neste ambiente, como ícones de algo que tão bem caracteriza a cidade.

Mas talvez inspirado nas belezas das peças produzidas, e nos ensinamentos de uma costureira a frente de se tempo, que resolveu fazer escola, se deu origem a outro segmento marcante. Foi já nos recentes anos 1990, que empreendedoras, alunas deste curso começam a erguer uma forte indústria de lingeries. Com habilidade e criatividade para criar belas peças, que são expostas ali, foi criada na esteira das joias, uma verdadeira indústria de moda e beleza. Há inclusive um centro comercial na cidade só dedicado a estes segmentos…

O museu, é claro, tem mais. Afinal a história como um todo se faz presente também na vida doméstica, e nada como retratar ambientes da casa para entender tempos passados. Estão lá o quarto de dormir e a cozinha com seu característico fogão a lenha como testemunhos destas épocas… Já em outro ambiente, no entanto, está um rico acervo do ferramental de antigas profissões, como dentistas, sapateiros ou mesmo serigrafistas… Objetos relacionados a religiosidade também tem seu espaço, caracterizando não só a fé como a arte envolvida nela.



Um ambiente organizado e estruturado que teve sua reabertura a poucos anos, e que nos pareceu um dos mais interessantes que já visitamos. E que além de trazer objetos que são comuns em outros museus, deu ênfase a caraterística principal da cidade. Valorizando ainda mais a sua própria cultura. Em um convite para o visitante conhecer mais um lugar marcante do nosso sul…

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