
Duas paixões do descendente germânico Carlos Ritter estão unidas no Museu de Ciências Naturais que leva o seu nome, no coração da histórica Pelotas. A cerveja que o conduziu ao sucesso empresarial no final do século XIX, e a coleção iniciada por ele de animais empalhados, ou taxidermizados na linguagem mais técnica.
Os animais, aves em sua maioria, formam um rico acervo a disposição de quem quer conhecer de perto vários espécimes aqui do sul. Além da explicação das suas divisões, há ainda um curioso quadro onde se pode comparar a abertura dos braços de uma pessoa, com a envergadura das asas de aves de diferentes tamanhos…

E ainda tem outras curiosidades, relacionadas ao reino animal. Os invertebrados ganham espaço na belíssima coleção de borboletas de iniciativa e responsabilidade do polonês Celsau Maria Biezanko. Que faz homenagem à um dos destaques mundiais desta área de estudo… Mas o que causa surpresa é outra habilidade de Carlos Ritter. Os impressionantes mosaicos criados com diversos tipos de insetos, que formam figuras como o brasão do Império do Brasil. O quadro foi uma homenagem a passagem da Princesa Izabel na cidade e a sua visita as instalações da já famosa fábrica de cerveja…
O belo acervo ocupa um dos casarões no entorno da Praça Coronel Pedro Osório, totalmente restaurado. Construído de forma geminada para moradia de duas filhas de um diretor do antigo Banco Pelotense em 1911, recentemente recebeu o acervo deste museu, que já tem uma longa história. E é nesta atual ocupação que uma exposição temporária, conta a história não só da antiga Cervejaria Ritter, mas da relação de toda a família com a bebida. Afinal, o pai de Carlos, o imigrante Georg Ritter começou a produção em Linha Nova no Vale do Caí, e seu irmão Henrique foi um dos fundadores da Cervejaria Continental de Porto Alegre. Esta última deixou como legado um imponente prédio hoje ocupado por um shopping, erguido com um projeto de Theo Wiedesrphan…


A relação desta família com a indústria da cerveja, e as iniciativas de apaixonados pelo ambiente natural, como foram Carlos e Ceslau, merecem a homenagem prestada ali. Mas ainda pode-se falar e mostrar muito mais das histórias por trás deste tipo de trajetória. Desvendando ainda mais, a riqueza dos caminhos traçados no desenvolvimento econômico e cultural do Rio Grande do Sul…

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