Muitos talvez saibam que não só portugueses, africanos, germânicos e italianos, atravessaram o oceano para vir até estas terras do sul do continente americano. Pioneiros de outros países europeus, também vieram desbravar o novo território, então habitado somente pelos nativos que aqui já estavam… E foi em meio a um grande grupo de italianos, que 100 famílias suecas aportaram no que hoje é o distrito de Vila Jansen no interior de Farroupilha.

E entre a metade das famílias do grupo inicial, que não quis voltar imediatamente para a terra natal, estavam os Bohm. O impacto da precariedade dos recursos e distância das cidades então existentes, porém, trouxe enormes dificuldades a quem estava acostumado à vida nas cidades, e ao trabalho em indústrias… Foi então com tenacidade e dedicação, que resolvem erguer uma fábrica de linho em meio à mata virgem, atividade que seguia com outro ramo da família na cidade de Lund no sul da Suécia.

Quem nos contou toda esta trajetória, foi uma das descendentes de nome Vilma Bohm Tasca, em uma agradabilíssima conversa recheada de lembranças e orgulho. Foi ela que idealizou no começo deste século a Casa Sueca, para reverenciar a cultura deste povo herdeiro dos antológicos Vikings que desbravavam os mares a mais de mil anos. Em uma casa de madeira que servia de depósito para a produção de cordas de linho da fábrica dos antepassados, foram juntados objetos e símbolos que remetem ao país europeu.

Os ambientes encontrados em residências antigas dos primeiros e difíceis anos estão lá dividindo espaços com imagens, mapas e bandeiras azuis com a cruz amarela, do país de origem. E no andar de baixo se pode conhecer toda a história da fabricação de cordas e tecidos a partir da planta do linho. Esta atividade seguiu por lá até 1978, com o espaço sendo resgatado, 24 anos depois, para se transformar no que é hoje. Um lugar em que se respiram estas atividades, esta cultura, e onde também se pode apreciar a culinária nórdica, em dias especiais com agendamento…

A relação com a Suécia, tem se estreitado nos últimos tempos conforme Dona Vilma nos contou, principalmente depois da visita que fizeram a Lund em 2016, seguindo o “caminho de volta”. Lá eles foram recebidos com carinho, pudendo conhecer os locais freqüentados pelos antepassados, incluindo a antiga fábrica, onde hoje só existe o prédio preservado… E o intercâmbio contribuiu ainda mais para o enriquecimento das atividades do espaço, que também é um ponto de encontro de descendentes escandinavos espalhados por outros cantos da América do Sul…

Um lugar e uma vivência como esta, deve ser valorizada e admirada principalmente pelos desafios enfrentados e os sucesso alcançados. Mas também por ser mais um ponto que contribui para caracterizar a ampla diversidade de etnias e culturas, que compõe este belíssimo território que chamamos de Rio Grande do Sul.

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