Muitas Histórias no Museu de Nova Prata

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Muito mais do que um conjunto de objetos, alguns museus como este em Nova Prata chamado Domingos Battistel, estão recheados de histórias em seus ambientes. E, como ocorre em outros locais, o próprio prédio e os personagens envolvidos diretamente com ele têm também a sua trajetória ali destacada…

Erguida em 1914 por iniciativa de Henrique Lenzi, para ser sede de uma escola onde freiras eram as professoras, a casa de madeira onde está o acervo, é uma típica construção dos primeiros anos da imigração italiana na região. Lenzi inclusive era um italiano, que primeiro se estabelecera no Uruguai, para depois seguir ao norte e se casar com outra italiana que ele conheceu na catarinense cidade de Lajes. No lugar então chamado de Capoeiras, antes de ser Prata e por fim Nova Prata, Lenzi pede permissão para estabelecer uma casa de comércio (em outro prédio ainda existente e em restauro), para Silvério de Araújoproprietário das terras da região. Que muito provavelmente as adquirira de um sesmeiro, como eram chamados os que recebiam terras das mãos do imperador do Brasil…

Enquanto o comércio deste pioneiro crescia, a escola teve que trocar de professores, depois que as freiras saíram da cidade. Sendo que muitos atribuíram o motivo desta saída, a um suposto caso amoroso de uma destas irmãs com o pároco do lugar… Delegacia de polícia e outros órgãos da prefeitura, e até mesmo uma prisão, que ocupava o porão, foram outras atividades ali exercidas. Até que em 1987, se transforma no belo museu com rico acervo que hoje recebe os visitantes.

E uma parte deste acervo vem da coleção iniciada pelo agricultor Domingos Battistel, que via há anos atrás a importância de se guardar antigos objetos, para serem mostrados às novas gerações… Uma preocupação de quem só apreendeu a ler quando já era adulto, mas que deixou seu legado com parte de sua vida registrada nos móveis do seu antigo quarto ali exposto.

E muitas outras histórias podem ser percebidas, ou mesmo imaginadas, ao se percorrer as salas, e os fundos da casa onde estão até mesmo antigas máquinas trilhadeiras, construídas em madeira. Histórias de gentes que vieram não só da Itália, mas da Polônia, da Alemanha, de Portugal, do Oriente Médio e do continente africano, para terras já habitadas por índios coroados. E ao mostrar estas várias trajetórias, a cidade deixa claro o seu desejo de preservar e cultuar o legado daqueles que vieram antes de nós…

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